São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995
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Exército vigia os sem-terra

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Junto com o Ministério da Agricultura e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), as Forças Armadas são a instituição que mais de perto acompanha o problema dos sem-terra.
O Ministério do Exército conta até com um mapa atualizado das invasões.
Foi o Centro de Informações do Exército que, no início dos anos 90, indicou que uma dissidência do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), formada por lideranças que propõem a defesa armada das terras invadidas, manteve contatos com o grupo guerrilheiro peruano Sendero Luminoso. Segundo essas informações, eram os senderistas que treinavam os sem-terra em tiro e táticas de guerrilha.
Os documentos apontam que os primeiros contatos com o Sendero aconteceram em 91 e teria sido registrada a presença de pelo menos 12 senderistas no grupo.
Desde setembro de 92, com a prisão do líder do grupo, Abimael Guzman, os contatos teriam sido praticamente interrompidos.

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