São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995
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REPERCUSSÃO

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Iasser Arafat, líder da OLP: "Por estas páginas (do documento) trabalhamos dias e noites. Este acordo abre um novo capítulo para a vida do povo palestino, que a partir de agora vai poder viver em paz e em liberdade na sua terra".

Shimon Peres, chanceler israelense: "Não se trata de fazer política ou economia. É uma imensa tentativa de se fazer história. Dar um novo futuro a dois povos que nasceram na mesma terra, mas lutam entre si. Estamos estendo a mão aos nossos vizinhos".

Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel: "O acordo permitirá a separação de Israel como um Estado judeu e não binacional. Os palestinos estarão ao nosso lado e não sob nosso poder".

Bjoern Tore, chanceler norueguês: "O documento confirma a grande determinação política entre as duas partes envolvidas no processo de paz e representa um decisivo passo para a implementação total do acordo de Oslo (assinado em setembro de 1993 por judeus e palestinos em Washington)".
A Noruega intermediou as conversações de paz entre judeus e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que levaram à gradual autonomia dos palestinos.

Hosni Mubarak, presidente do Egito: "Foi um êxito. Porém qualquer demora na execução deste acordo poderá complicar as negociações do acordo final, que deverá ser fechado em maio de 1996".

Malcolm Rifkind, chanceler britânico: "Aplaudo os esforços de todos os envolvidos para a realização do processo de paz. E reconheço as dificuldades de ambas as partes em implementá-lo".

Hervé de Charette, chanceler francês: "A França está extremamente contente com a boa notícia. Com certeza o acordo é mais um importante passo em direção à paz. A comunidade internacional deve trabalhar junta para o sucesso da autonomia palestina".

Yitzhak Shamir, ex-premiê israelense e do partido Likud (de oposição): "Eles estão colocando os judeus em guetos e dizem que é tudo pela paz".
Ahmed Korei, representante da OLP nas negociações em Taba (Egito): "Se nenhum dos pontos firmados for bom para os dois lados, tudo ficará no papel".

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