São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 1995
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Impostos atrapalham

DA REPORTAGEM LOCAL

O produtor nacional de frutas está concorrendo em condições desleais com seus colegas do Mercosul e da Europa.
A afirmação é de Luiz Borges Júnior, presidente da ABPM (Associação Brasileira de Produtores de Maçã).
Segundo ele, a maçã argentina, além de não ser taxada na fronteira com o Brasil, recebe o reintegro (alíquota de 12% devolvida ao produtor).
No frigorífico brasileiro, o produto argentino é tributado em 20,1% (acumulado do ICMS mais o PIS/Cofins), enquanto a maçã brasileira é taxada em no mínimo 25%, de acordo com Borges Júnior.
"Na Europa e na Argentina, o imposto só é cobrado na fase de venda", diz o presidente da ABPM.
"É mais barato o agricultor produzir frutas na Argentina do que no Brasil".
Outra dificuldade enfrentada pelos fruticultores, diz Borges Júnior, é o prazo de pagamento oferecido aos importadores, que chega a alcançar 360 dias.

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