São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 1995 |
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Lampreia defende ampliação do Conselho de Segurança
DANIELA FALCÃO
"Olhamos o presente e sentimos as Nações Unidas limitadas por sua estrutura, tentando se adaptar às realidades do novo mundo. Chegou a hora de avaliarmos cuidadosamente as realizações e deficiências da ONU para traçarmos a rota para os próximos 50 anos", disse em seu discurso. O Brasil tradicionalmente abre os trabalhos da Assembléia Geral. Lampreia iniciou seu discurso às 10h10. Antes, ele teve um rápido encontro com o secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, e com o presidente da 50ª Assembléia Geral, Diogo Freitas do Amaral. Lampreia defendeu que o Conselho de Segurança (principal órgão deliberativo da ONU) passasse por uma reestruturação, aumentando o número de países-membros: "Ele (o conselho) precisa ter legitimidade inquestionável e, para isso, precisa de representatividade". Para Lampreia, a reforma não deve acarretar uma ampliação indiscriminada do conselho. O aumento no número de países participantes no Conselho de Segurança é uma reivindicação antiga do Brasil. Em 94, essa foi a principal questão do discurso do embaixador do Brasil junto à ONU, Celso Amorim, na época ministro das Relações Exteriores. LEIA MAIS sobre a Assembléia Geral da ONU à pág. 2-11 Texto Anterior: A reforma desprezada Próximo Texto: FHC se dispõe a negociar dívidas estaduais Índice |
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