São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
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Melindrados; Voz corrente; Podia ser melhor; Mais esperto; Tudo combinado; Outras palavras; Pé atrás; Estilo; Calendário apertado; Na rede

Melindrados
Ao superestimar o poder dos governadores para aprovar as reformas no Congresso -como na reunião de anteontem-, FHC irritou deputados. "Que ele mande eles virem votar", diziam ontem. Os governadores não controlam a maioria nas bancadas estaduais.

Voz corrente
Também os aliados do PFL não gostaram da mesura governista com os governadores. "Eles são importantes, mas não têm tanta relevância. O governo feriu prerrogativas do Congresso", diz o deputado Paulo Bornhausen (PFL).

Podia ser melhor
Apesar de, oficialmente, o Planalto dizer que a reunião dos governadores "foi boa como início de tourada", há outras versões no governo. Auxiliares dizem que a resistência superou a expectativa. Só Tasso (CE) fechou com FHC.

Mais esperto
O governo tenta fazer do limão uma limonada: ao ver que o Senado ia mesmo diminuir o percentual de pagamento das dívidas dos Estados com a União, saiu na frente e começou a negociar com cada governador a redução.

Tudo combinado
A negociação individual das dívidas estaduais com os governadores começou já na noite de anteontem, por Roseana Sarney. Técnicos da Fazenda barganham, Malan dá o OK e, depois, a governadora oficializa a proposta.

Outras palavras
Na reunião com FHC, anteontem, ninguém entendeu quando o governador de Mato Grosso do Sul, Wilson Martins, disse que o Fundo de Participação dos Estados lhe dava uma "tuta-e-meia". Em tempo: quer dizer ninharia.

Pé atrás
Do governador Lerner (PR) a FHC: "Costumo ser otimista, mas ultimamente tenho tido algumas preocupações e ando até perdendo o sono". Referia-se à possibilidade de seu Estado perder recursos com a reforma tributária.

Estilo
A história corre em tom de piada no Bandeirantes. Durante conversa com Covas, Tasso Jereissati diz que está com fome. "E, quando estou assim, fico irritado". E Covas: "Eu tenho uma vantagem: não preciso ficar com fome".

Calendário apertado
Relator do Fundo Social de Emergência, Ney Lopes (PFL) promete dar seu parecer no começo de outubro. Até o fim do mês, diz, o projeto deve ser votado na Câmara e seguir para o Senado, que tem até dezembro para votar.

Na rede
O governo do Paraná entra hoje na Internet. Dados sobre toda a administração estadual estão no endereço http://www.celepar.br.

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