São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995 |
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Mapa físico não identifica genes
DA REPORTAGEM LOCAL Segundo a pesquisadora Mayana Zatz, apesar de um mapa físico dos genes representar um primeiro passo, o importante é "saber o produto dos genes, saber que característica eles determinam".Mas, para o cientista Sérgio Danilo Pena, " quando descobrimos uma terra, fazemos primeiro um mapa físico e depois vamos ver onde está o ouro". Segundo Zatz, o mapa físico, por si só, não diz nada, apenas mostra a disposição das letras que formam os cromossomos. A maioria do patrimônio genético, diz a geneticista, é "lixo", não determina nenhuma característica. Mas ela admite que esse "lixo pode ter alguma função, ajudando os genes de fato. "Do ponto de vista estritamente teórico, o mapa físico não tem interesse, mas é essencial para que, numa segunda fase, possamos localizar com precisão os genes e saber as suas funções", diz. Texto Anterior: Brasil ficou fora, diz geneticista Próximo Texto: Crescem gastos com os inativos da União Índice |
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