São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995
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Motorista de ônibus ameaça parar corredor como protesto amanhã

DA REPORTAGEM LOCAL

O sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo promete parar um dos corredores de tráfego da cidade amanhã em protesto. De acordo com José Alves do Couto Filho, o Toré, presidente do sindicato, as empresas não estão pagando convênio médico para os funcionários, o que contraria determinação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Ontem, os trabalhadores impediram a saídas dos ônibus das garagens das empresas Cidade Tiradentes, na zona leste, Pioneira e Tusa, na zona norte. Quase 140 mil passageiros foram prejudicados pela paralisação nas garagens.
A São Paulo Transporte, empresa que gerencia o sistema na cidade, deve entrar com uma representação no Ministério Público para impedir novas paralisações.
Toré criticou a São Paulo Transporte. Ele disse que a estatal sabe que as empresas privadas não estão recolhendo os direitos trabalhistas relativos a horas extras, mas não toma providências.
"Não cabe à São Paulo Transporte fiscalizar isso", disse Washington Corrêa, diretor de Controle Operacional da empresa. A Folha não localizou ontem o empresário Maurício da Cunha, presidente do Transurb, sindicato patronal. Toré afirmou que, se até 15 de outubro o sindicato patronal não apresentar uma proposta, a categoria entrará em greve no dia 20.

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