São Paulo, sábado, 6 de janeiro de 1996
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ABCD decreta calamidade pública

DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD; DA FOLHA SUDESTE

As cidades de Mauá e São Caetano, na região do ABCD, decretaram ontem estado de calamidade pública em razão das chuvas da última quarta-feira. As chuvas deixaram três mortos e cerca de 500 desabrigados na região.
O decreto de estado de calamidade pública permite à cidade contratar empresas e fazer compras sem licitação ou concorrência.
O prefeito de Mauá, José Carlos Grecco (PSDB), afirmou que deverá gastar pelo menos R$ 500 mil só com a limpeza das áreas mais atingidas pelas chuvas.
Grecco disse que o problema das enchentes em Mauá deverá continuar enquanto a vazão do rio Tietê não for aumentada. "O rio Tamanduateí nasce em Mauá e deságua no Tietê. Enquanto a vazão do Tietê permanecer como é hoje, o Tamanduateí não terá como escoar as águas das chuvas."
Em São Caetano, o estado de calamidade pública foi decretado ontem pela manhã pelo prefeito Antonio DallÁnese (PTB). O assessor jurídico do prefeito, João Carlos Prisco Paraíso, disse que a medida foi tomada para agilizar a compra de medicamentos e colchões para famílias atingidas.
Em Campinas, a chuva que atingiu a cidade (99 km a nordeste de SP) por 40 minutos no final da tarde de ontem, com ventos de 70 km/h, causou alagamentos no bairro Cambuí e provocou a queda de duas árvores sobre dois carros e de outras duas sobre a rede elétrica.
A chuva também provocou o deslizamento de terra em área residencial, a queda de um muro e deixou pelo menos uma casa sob risco de desabamento.

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