São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996 |
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'Eu telefono para quem eu quiser'
HUMBERTO SACCOMANDI
"Telefono para quem eu quiser e não tenho nada a declarar sobre isso", disse à Folha na última sexta-feira. Ele não confirmou se efetuou as ligações cujos registros foram obtidos pela Folha. O ex-árbitro confirmou, no entanto, que o número telefônico que aparece nos registros corresponde ao de seu celular. Já o advogado de Catani, José Izar, afirmou que essas ligações não acrescentam nada de novo ao caso. "Primeiro, essas ligações são de telefone para telefone, e não provam que Catani e Alves se conhecem ou se falaram. Além disso, não há registro do teor das conversas", disse. Segundo ele, é impossível provar que Catani e Alves realmente se falaram nessas chamadas telefônicas. "Eu mesmo às vezes viajo e empresto o meu celular para outras pessoas", disse. Para o advogado Izar, o grande número de ligações entre os telefones também não representa nada contra seu cliente. "É apenas um indício e não prova nada", disse. Texto Anterior: Rebaixamento não ameaça Botafogo Próximo Texto: 'Ele tentou me vender um carro' Índice |
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