São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996 |
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Renault Twingo Easy é mais fácil de guiar
GRACILIANO TONI
Como o próprio nome sugere (Easy, em inglês, significa fácil), o Twingo é mais fácil de guiar. Para trocar de marcha, basta tirar o pé do acelerador e usar a alavanca de câmbio. Na hora de sair, o motorista só põe a primeira, sem pisar na embreagem. Ela é automática, controlada por microprocessadores. No trânsito urbano, a tendência é o motorista se cansar menos no Easy que em um carro com câmbio normal. Mesmo assim, modelos com câmbio automático são ainda mais cômodos, por praticamente suprimir também os movimentos com o braço para acionar o câmbio. Na avaliação feita pela Folha não foi possível sentir o carro nas situações normais de cidade. O carro só ficou disponível em pista fechada, usada para instruções de pilotagem. Depois de se acostumar com o sistema, o Easy fica realmente fácil. No começo, muitos motoristas procuram o pedal de embreagem com o pé esquerdo, acabando por frear violentamente. É frequente também certa hesitação nas primeiras mudanças, porque é praticamente automático o movimento da perna esquerda pisando na embreagem coordenado ao do braço nas trocas. O maior problema do carro é a lentidão nas trocas de marcha, o que dá a sensação de piora do desempenho. O sistema impede que o motorista troque marchas ainda acelerando. Até a metade do ano que vem, o Twingo Easy estará à venda no Brasil. Trazido da França, deve custar cerca de R$ 2.000 mais que o carro com câmbio normal. Quase idêntico ao Twingo comum na carroceria e no interior, o Easy tem logotipos diferentes. O jornalista GRACILIANO TONI, editor de Veículos, viajou à França a convite da Renault. Texto Anterior: Revenda VW 'queima' estoque de carros 95 Próximo Texto: Ferrari F-50 usa motor derivado de um Fórmula 1 Índice |
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