São Paulo, segunda-feira, 8 de janeiro de 1996 |
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Brasileiros vencem dupla formada por Bjorn Borg e Guillermo Vilas
ANDRÉ FONTENELLE
Mattar, 32, e Oncins, 25, levaram apenas 50 minutos para fazer 6/1 e 6/3. Borg, 39, e Vilas, 43, deram como desculpa para a derrota o fato de não terem jogado a sério. "Viemos fazer algo lindo para o público. Sério, só jogamos simples. Em duplas, jogamos para nos divertir", disse o argentino. "Não é uma desculpa, mas o jogo de duplas é diferente. Você tem que ter pernas. Eles nos pressionaram desde o começo", acrescentou o sueco. Borg e Vilas estiveram entre os maiores tenistas do mundo nos anos 70. Hoje, disputam apenas torneio de exibição. Mattar abandonou o circuito profissional no ano passado. Oncins, que já foi o melhor tenista brasileiro, sofreu uma contusão em 95 e só agora tenta voltar a figurar entre os 200 melhores jogadores do mundo. O ex-tenista Thomaz Koch, 50, melhor jogador brasileiro nos anos 60 e 70, criticou Mattar e Oncins por terem jogado sério. "Foi muito rápido. Podia ter havido um pouco mais de espetáculo." Desde o primeiro lance, ficou claro que Borg e Vilas não teriam chance: Mattar deu o primeiro saque, Vilas rebateu e Oncins fechou o lance com um "smash". Em pouco mais de 20 minutos, os brasileiros já haviam fechado o primeiro set. No segundo set, não foi diferente. Apesar de não terem perdido a técnica do passado, Borg e Vilas só conseguiam superar seus adversários em poucos lances. A partida, assim, teve poucos lances emocionantes. O público de cerca de 8.000 pessoas, que não chegou a lotar a arena montada na praia, vibrou em raras ocasiões. O resultado deixou Oncins otimista. "Este ano, estou com muita disposição. Estou novo ainda." Texto Anterior: Lacta e Seara ficam a uma vitória da final Próximo Texto: Sueco vence jogo no sábado Índice |
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