São Paulo, segunda-feira, 8 de janeiro de 1996 |
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Nova MPB traz a marca da diversidade
LUIZ ANTÔNIO RYFF
"Antigamente os músicos eram ilhas, a nova geração é feita de pontes. São correntes que se relacionam", afirma o compositor Chico César, 31, um dos nomes dessa leva. A Nova MPB é capaz de abrigar o manguebeat de Chico Science e do Mundo Livre, a timbalada de Carlinhos Brown, o charm do Fanzine, o pop dançante de Daúde, o samba da Família Roitman, o Funk'n'Lata que une instrumentos percussivos de escola de samba com levadas de bateria eletrônica. "Hoje, MPB é um rótulo que ajuda a vender, uma chancela de qualidade musical. Se tivesse um filho, diria para ele cantar MPB", diz Manuel Camero, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Coincidentemente, roqueiros da geração 80 estão trabalhando com elementos de MPB, como Lobão, Léo Jaime e Nando Reis (Titãs). "A idéia de opor MPB ao rock é preconceituosa. Faço música pop brasileira moderna", diz Arnaldo Antunes. LEIA MAIS sobre a Nova MPB à pág. 4 Próximo Texto: Rótulo não serve para classificação musical Índice |
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