São Paulo, terça-feira, 9 de janeiro de 1996 |
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Curso no RS tenta tornar melhor convivência entre sogras e noras
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE A psicóloga Odila Faggionatto, 43, mantém em São Leopoldo (RS) um curso para sogras e noras com problemas de relacionamento.Os grupos, cada um com até seis pessoas, discutem suas dificuldades com a psicóloga separadamente em sessões diárias de duas horas durante uma semana. A psicóloga guarda sigilo sobre as participantes. Geralmente, a nora não sabe da participação da sogra, e vice-versa. "O objetivo não é colocá-las frente a frente", diz. Faggionatto criou o curso no segundo semestre do ano passado. "As pessoas a quem peço avaliação dizem que se sentem mais livres por terem falado do problema e notam que houve evolução no relacionamento", declarou. Segundo ela, o principal sentimento das sogras em relação às noras é o ciúme. "Ela (mãe-sogra) pensa que o filho é um menino, que precisa de seus cuidados." Segundo ela, as noras, nesse caso, costumam estabelecer competição com as sogras. "Elas (noras) querem determinar seu território como mulher, como amante." Por isso, segundo a psicóloga, a mulher não quer fazer para o marido as coisas que a mãe fazia. Como o conflito tem o filho-marido como "grande pivô", a psicóloga quer abrir um curso para homens com esse problema. Ela relacionou alguns conselhos que podem ajudar na convivência entre sogras e noras, entre os quais evitar morar juntas, visitar-se espaçadamente e pronunciar o nome uma da outra, evitando os termos "sogra" e "nora". Texto Anterior: Universidade recruta homossexuais em MG Próximo Texto: Arquibancada desaba e faz 80 feridos em SC Índice |
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