São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996 |
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Indústria busca novas tecnologias em 96
MARIJÔ ZILVETI
Vantagem para o consumidor, que vai encontrar máquinas de última geração ao adquirir seu primeiro microcomputador. Para este ano, a promessa da indústria é tornar o micro mais fácil de usar e popularizá-lo. Em 1980, quando foi lançado, o PC tinha velocidade de processamento equivalente hoje à de uma carroça e custava US$ 5.000. Essa máquina era limitada a escrever textos, fazer cálculos em uma planilha e armazenar poucos dados em um disquete ou no disco rígido. A capacidade de memória era mínima (640 Kbytes). Hoje, um poderoso computador pessoal com funções multimídia, telefone e fax embutidos custa, no Brasil, R$ 3.000 em média. Seus componentes estão cada vez mais rápidos. Ele consegue processar informações antes inimagináveis, reproduzir músicas e armazenar enorme quantidade de dados -cerca de 20 volumes de uma enciclopédia, incluindo horas de som e imagens de videoclipe- em um único disco óptico. Programas gráficos têm facilitado seu uso. A Apple foi a pioneira, ao criar, em 84, um computador com comandos em forma de figuras. A Microsoft gostou da idéia e fez o "Windows", que ganhou versão melhorada em 95. Com o micro em casa ou no escritório, pronto para processar os mais modernos programas, o consumidor tem em mãos um poderoso meio de acesso à informação. A palavra-chave é a Internet, que saiu dos laboratórios acadêmicos e virou tema de novela. Por essa rede mundial, além de obter informações, o usuário pode se comunicar com outros pelo preço de uma chamada telefônica local. A briga para conquistar o consumidor é grande. A tendência será aumentar o poder de comunicação dos micros, integrar esse poder em máquinas mais baratas, robustas, rápidas e fáceis de usar. LEIA MAIS sobre tendências para 96 na pág. 6-5. Próximo Texto: Compaq pretende dobrar produção Índice |
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