São Paulo, quinta-feira, 11 de janeiro de 1996 |
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Gado e revolução Uma das atividades da delegação de parlamentares do Brasil que esteve em Cuba no começo do mês foi uma recepção na embaixada. Além dos deputados e senadores brasileiros, havia vários políticos do partido comunista local e personalidades cubanas. Até o irmão mais velho de Fidel, Ramon Castro, estava presente. A respeito dele, numa rodinha de brasileiros, contou-se que havia participado de uma exposição de gado na Inglaterra. Indagado por um repórter inglês, que estava admirado com o fato de um irmão de Fidel ser pecuarista, se havia sido revolucionário também, Ramon teria respondido: - Alguém precisava trabalhar na família. Pouco tempo depois, quando o personagem da folclórica história deixava a embaixada, foi abraçado pelo senador Esperidião Amin: - Quero lhe dar um abraço e cumprimentá-lo efusivamente porque sei que você é aquele que sempre trabalhou na família. Todos os brasileiros em volta riram, sem que o cubano soubesse a razão. Texto Anterior: Futuro distante; Ameaça; Mentiras sinceras; Novela portuguesa; Promoção e remoção; O ovo ou a galinha; Pedagogia; Parado; Efeito Garrincha; Congelamento; Tumulto agendado; Mais por menos; Verão quente; Geração saúde; Para não esquecer; Calendário; Perfil Próximo Texto: Governo prefere negociar reforma com sindicalistas Índice |
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