São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 1996 |
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Brasil terá 'overdose' de canhotos
MÁRIO MAGALHÃES
O técnico Mario Jorge Zagallo, ponta-esquerda da seleção nas Copas de 58 e 62, montou uma equipe baseada em jogadores canhotos. O jogador encarregado de ligar o meio-de-campo ao ataque é o canhoto Souza, que, na Copa Ouro, substitui o destro Juninho. O segundo meia canhoto é Arílson. No ataque, enquanto o destro Caio fica mais parado, a criação das jogadas concentra-se no canhoto Sávio. Até o goleiro, Dida, é canhoto. Os jogadores que chutam de esquerda só não são maioria porque o meia defensivo Zé Elias foi substituído por Flávio Conceição. Zagallo apoia-se na história para sustentar que a seleção é bem sucedida quando joga com canhotos. "Antes da Copa de 70, diziam que não dava certo atacar com três canhotos (Rivelino, Gérson e Tostão). Fomos tricampeões mostrando o contrário." Apesar disso, o técnico pediu à equipe para equilibrar os ataques pelos dois lados. A maior preocupação de Zagallo antes da estréia foi com a violência do coletivo, anteontem. Previsto para durar 50 minutos, Zagallo encerrou-o aos 48min. Dois minutos antes, Flávio Conceição deu uma entrada duríssima na canela de Zé Roberto. Antes, Beto acertara André Luís por trás e Zé Elias mostrou a virulência habitual. "Era a hora de parar", afirmou o treinador. "Aqui, é cobra querendo comer cobra", disse Zé Roberto. NA TV Globo, ao vivo, às 23h Texto Anterior: É lançado logotipo da campanha Rio-2004; O NÚMERO; Sócrates vai treinar clube equatoriano; Havelange intervém no boicote nigeriano; Cruzeiro faz oferta para ter Bentinho; Katayama corre pela equipe Tyrrell em 96 Próximo Texto: Souza tenta 'equilibrar' Índice |
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