São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 1996
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Chuva polui praia e piora estrada

DA REPORTAGEM LOCAL

As fortes chuvas que alagam São Paulo desde o início do verão deixaram as estradas esburacadas e dobraram o número de praias consideradas impróprias para o banho no litoral paulista, atrapalhando a vida de quem vai viajar.
No início do mês, de 91 praias do litoral de São Paulo pesquisadas pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), 20 estavam impróprias. Segundo o último boletim, divulgado anteontem, elas são 40 (veja quadro na pág. 1-11, Atmosfera).
Também caiu o número de praias excelentes. Passou de 49, do início do mês, para 37. O litoral sul é o mais afetado.
O aumento do número de turistas no litoral e as chuvas são os principais responsáveis pelo crescimento dos poluentes nas praias. Eles elevam o volume de esgoto jogado no mar. "Na época de seca, muitos canais não chegam a desaguar no mar. Mas, com as chuvas, toda a sujeira é despejada lá", diz Laura Stela Perez, 40, gerente da Divisão de Qualidade de Águas da Cetesb.
Uma praia é considerada imprópria quando o número de coliformes fecais ultrapassa 1.000 NMP/100 ml de água. NMP (número mais provável) é a estimativa da densidade de coliformes obtida por meio da combinação de resultados positivos e negativos. Acima desse número o risco de contaminação com doenças é grande.
A situação das estradas do Estado também piorou muito. Só no trecho da via Dutra entre São José dos Campos (97 km de SP) e Jacareí (68 km de SP) há 200 buracos/km (leia texto abaixo).

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