São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Brasil sente falta de 'especialistas'
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Eles estão, no mínimo, 20 anos na frente", afirmou o lutador Roberto Leitão. "Para alguns países, a luta é o nosso futebol. Tem público, apoio, divulgação..." No Brasil, o problema para quem quer levar a sério o esporte começa com a falta de especialistas. "Você acaba virando um generalista", disse Leitão. "Sabe um pouco da greco e um pouco da livre." Búlgaros, russos, ucranianos, húngaros e cubanos são os favoritos na luta greco-romana. Nos Estados Unidos, a força está com o estilo livre. "Nesses países, tem lutador que, de tão viciado numa das duas modalidades, acaba não conseguindo lutar na outra." O estilo greco-romano, por impedir o uso das pernas, exige maior força do atleta do que o livre, que requer maior agilidade. O atleta mais conhecido na luta greco-romana é o siberiano Alexander Karelin, 28, que compete na categoria até 130 kg. Uma das suas principais preocupações para Atlanta é o controle do peso. Atualmente com 126 kg, Karelin não pode passar dos 130 kg, já que é proibida a participação de atletas com mais de 130 kg ou menos de 45 kg. (JCA) Texto Anterior: Equipe competirá desfalcada Próximo Texto: Esporte supera os 'rivais' no ginásio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |