São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996
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Governo e sindicalistas discutiram Previdência

Stephanes, Paiva e centrais tentam acordo amanhã

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Governo e centrais sindicais começaram a negociar na quinta-feira. Por isso, a votação da emenda foi adiada para a semana que vem. O ponto central das negociações é a fórmula para a aposentadoria.
Pela proposta do governo, os trabalhadores poderiam optar por dois tipos de aposentadoria: 1) depois de contribuir com o INSS por 35 anos, independente de completar 60 anos; 2) ao completar 60 anos, mesmo que não tenham contribuído durante 35 anos.
No último caso, a aposentadoria seria proporcional ao tempo de contribuição. A Força Sindical concorda com a proposta do governo, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) não abrem mão da aposentadoria por tempo de serviço -35 anos (homens) e 30 (mulheres).
Amanhã, em novo encontro, as centrais e os ministros Reinold Stephanes (Previdência) e Paulo Paiva (Trabalho) buscam um acordo. O governo, entretanto, enfrentará resistência dos aliados. Também na quinta, líderes governistas disseram a FHC que as eleições municipais são empecilho à aprovação de medidas impopulares.
Banespa
O acordo do Banespa assinado na sexta-feira representou a maior derrota da equipe que comanda a economia desde 93. O banco não será privatizado, o Tesouro cobrirá o rombo e o Estado de São Paulo entrará com bens de valores questionados pelo Banco Central.

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