São Paulo, quarta-feira, 17 de janeiro de 1996![]() |
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Testemunhas dizem ter visto no Botafogo ex-juiz do 'caso da fita'
MARCELO DAMATO
Cattani declarou na "fita do suborno" ter "fabricado" o resultado de alguns jogos para beneficiar o Botafogo no Campeonato Paulista da Série A-2 de 95, a mando do seu presidente, Laerte Alves. Depois disse que tinha "inventado tudo". Ele e Alves negam a existência de esquemas e até que se conheçam. Nélson Giacomini, vice-presidente de Finanças em 94/95, disse que Cattani chegou ao clube "numa tarde" e que procurou por Alves. Giacomini contou que disse a ele para "subir". Luiz Roberto França, gerente-administrativo até novembro, disse ter visto Cattani quatro vezes na sala de espera usada pela presidência e Departamento de Futebol. Nas quatro vezes, diz França, Cattani estava sentado, sozinho e em silêncio. Giacomini e França disseram que não sabiam de negócios entre Cattani e Alves. França disse que reconheceu Cattani após a publicação das fotos dele. Alves negou a veracidade das afirmações. "Não se pode levar a sério o que dizem meus inimigos." Já Wilson Cattani se negou a dar explicações mais detalhadas. Cattani admite ter ido ao Botafogo uma vez, quando se encontrou com o ex-juiz Dulcídio Wanderley Boschilia. O fato ocorreu em 9 de agosto, perto de 12h30. Texto Anterior: Zagallo promete título inédito em Atlanta Próximo Texto: O QUE JÁ FOI APURADO Índice |
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