São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996
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Tragicômico

Consultor da Confederação Nacional da Indústria, Ney Figueiredo embarcou no domingo passado de São Paulo para Brasília, onde teria várias reuniões para tratar de assuntos da CNI.
No dia seguinte, pouco depois da hora do almoço, sua mulher recebeu em casa um telegrama do Palácio dos Bandeirantes. Endereçado a Rosely Lima Figueiredo e família, o texto dizia:
- Receba, com todos os seus, nosso abraço solidário, sentimentos de profundo pesar, falecimento do prezado Ney. Mario Covas, governador de São Paulo.
Lívida, Rosely ligou imediatamente para a CNI atrás do marido. Ele não estava. Um funcionário, notando seu desespero, perguntou qual era o problema e tentou acalmá-la. Disse que Ney estava vivo.
O consultor só recebeu o recado de sua "morte" às 16h30, quando ligou para a mulher. Ontem, Ney mandou telegrama para Covas:
- Agradeço os votos de solidariedade e pesar encaminhados à minha família. Contudo, é com imensa satisfação e incontida alegria que comunico: continuo vivo.

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