São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996
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Brasileiro espera viajar com técnico

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Embora já esteja classificado para a Olimpíada desde março do ano passado, Jean Labatut não sabe ainda se será acompanhado por um técnico em Atlanta.
"Preciso de alguém que, além de me orientar, me dê apoio psicológico para que eu tenha tranquilidade e possa pensar apenas no tiro", afirma Jean.
Segundo Durval Guimarães, 60, presidente da CBT, o COB não definiu sobre a ida de técnico com o atirador. O COB informou à Folha que todas as modalidades levarão técnico a Atlanta.
"No Pan-Americano, tinha mais cartola do que atleta", afirmou Durval Guimarães.
Enquanto não se define o possível treinador, Jean trabalha no Brasil com Athos Pisoni e foi buscar "know-how" no exterior.
No ano passado, gastou cerca de US$ 4,5 mil para treinar por um mês, na Itália, com o técnico Lamberto Castellani, que auxilia a preparação da equipe italiana.
"Sei que vai ser muito difícil, mas estou me preparando para chegar no ponto na Olimpíada. Com meu nível, se alguém balançar, eu posso ganhar", diz Jean.
Semanalmente, Jean corre 8 km três ou quatro vezes, faz musculação leve e natação duas vezes, além de atirar, cinco vezes, em 75 pratos. Atuará em três Copas na Europa antes da Olimpíada.
(VS)

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