São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 1996 |
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Confederação não descarta critério político
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
A Confederação Brasileira de Levantamento de Peso não esconde que a decisão pode ser política. "Deve ir o Edmílson, que é nosso levantador de maior expressão", disse o dirigente Laércio Martinez. A entidade, no entanto, não descarta levar o atleta com melhor desempenho em Montevidéu ou, ainda, realizar um torneio com os cinco mais bem colocados no Sul-Americano. Antes de definir o critério, no entanto, a Confederação pretende escolher o técnico do Brasil. Paciano Fernandez, do Pinheiros, e Luiz Gonzaga de Almeida, do Palmeiras, são os mais fortes candidatos ao cargo. Para Antônio Parente de Souza, do Pinheiros, que deve ir ao Uruguai na categoria até 83 kg, o ideal é que seja escolhido Fernandez. "Ele treina o Edmílson, provável indicado para ir a Atlanta. Neste momento, não faria muito sentido optar por outro nome." Joel Fridman, da Hebraica, que deve participar da seletiva em março, pela primeira vez competindo na categoria adulto, critica a indefinição na escolha do técnico. "Levantamento de peso não é diferente do futebol", afirmou. "Você já imaginou um técnico ser escolhido para dirigir uma seleção na Copa do Mundo na véspera? Você tem que ter uma tática, uma estratégia de competição." Para Fridman, quanto mais tarde for escolhido o treinador, menores serão as chances do Brasil no Sul-Americano. "Estamos correndo contra o tempo." (JCA) Texto Anterior: Edmílson vê 'preconceito' Próximo Texto: Ausência de barra prejudica Índice |
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