São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 1996 |
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Grupo em navio pode se render
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O ministro do Interior da Turquia disse ontem que os sequestradores que tomaram um navio no mar Negro, simpatizantes da causa tchetchena, deveriam se entregar nas primeiras horas de hoje."Acho que vão se render perto da entrada do Bósforo", disse Teoman Unusan. Ele afirmou que o clima das negociações era "positivo". O líder dos rebeldes prometeu respeitar a exigência do governo turco de não entrar no estreito do Bósforo. O navio de passageiros Avrasya foi sequestrado no porto de Trebizonda, no mar Negro, na última terça-feira, com cerca de 239 pessoas a bordo. Há 144 russos. Os guerrilheiros carregam explosivos e ameaçavam destruir o navio se não pudessem chegar a salvo a Istambul, maior cidade turca. "Faremos o que o lado turco quer que façamos", disse o líder dos rebeldes, Muhammet Tokcan, por telefone à agência "Reuter". A primeira-ministra turca, Tansu Çiller, afirmou que não toleraria que um navio carregado de explosivos entre no estreito do Bósforo. A passagem divide Istambul, liga o mar Negro ao Mediterrâneo e é uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo. A expectativa é que haja uma entrevista coletiva dos sequestradores na entrada do Bósforo, a poucos quilômetros do centro de Istambul. Há sete ou oito sequestradores a bordo. A maioria deles é de turcos de etnia tchetchena. Texto Anterior: Grupo diz ter matado o filho do líder da Nigéria Próximo Texto: Kwasniewski admite eleições antecipadas; Tucumán obriga trabalhadores a migrar; Traficante Abrego deve se dizer inocente; Doença tira Reagan da sua festa de 85 anos; Rabino Sobel se reúne com Arafat em Gaza; Pane atrasa traslado de soldados brasileiros Índice |
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