São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 1996
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Supermercados têm aumento de 0,6% em SP

MAURO ZAFALON
DA REDAÇÃO

A pressão dos preços em janeiro deve ficar mesmo para custos com educação e tarifas. Os alimentos, apesar de alguns aumentos localizados, estão com variação menor do que a prevista.
Dados do Datafolha e do Procon/Dieese mostram que os preços praticados nos supermercados estão com reajustes abaixo da taxa média de inflação de São Paulo, que é de 1,95%, segundo a Fipe.
Os supermercados de São Paulo reajustaram seus preços em 0,6% na segunda semana do mês. Nos hipermercados, o aumento foi de 0,55%.
Os dados são do Datafolha, que pesquisa preços de alimentos, produtos de higiene e de limpeza em 18 supermercados e 18 hipermercados de São Paulo. Nesta semana foram feitas 6.925 coletas de preços.
Na primeira semana de janeiro, os preços tinham caído. Com isso, a variação acumulada da quinzena é de 0,4% nos supermercados e de 0,2% nos hipermercados.
O custo da cesta básica se manteve em queda na segunda semana de janeiro, repetindo comportamento da primeira. Dados do Procon e do Dieese mostram que o custo atual da cesta básica é de R$ 107,33, com queda de 1,31% em relação ao de há uma semana.
Em relação ao início do mês, quando a cesta atingiu o recorde do Plano Real (R$ 110,52), a queda é de 2,89%, conforme dados do Procon e do Dieese.
O Datafolha também registra queda no custo da cesta básica. Pesquisa feita só com alimentos básicos nos supermercados mostraram preços estáveis nesta semana. Em relação ao início do ano, no entanto, houve queda de 2,24%.
As maiores pressões continuam vindo dos hortifrútis, que subiram 8,29% na semana. Alface, com alta de 53%, e tomate, com queda de 19%, foram os principais destaques do setor.
Já o feijão, após várias semanas em alta, começa a registrar queda de preços. Nesta semana o recuo foi de 3,13%. Os preços no varejo refletem a queda registrada no atacado.

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