São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996![]() |
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Brasileiros roubam show
MARCEL PLASSE
Chico Science abriu a noite, às 19h25, com um atraso de 25 minutos. Foi um dos melhores show. No mínimo, o mais pesado. Ele não cantou reggae. Fez coisa melhor: mostrou como o Brasil pode ser um país influente no futuro do rock, combinando guitarras de metal com uma percussão superior à fama de Carlinhos Brown. O grupo Cidade Negra foi quem mais fez o público dançar. O fato de o Cidade Negra, que vendeu mais de 600 mil discos em 95, ser seguido por Steel Pulse e Aswad, que ficaram nos cerca de 5 mil discos vendidos no ano passado, é um desses mistérios de todo o festival feito no Brasil. O público reagiu de acordo com o esperado: ignorou as bandas. Gilberto Gil acordou o público à 1h10. Seu primeiro convidado a subir no palco foi o produtor Liminha, no baixo. De imediato, Gil mostrou ao público a inédita "Guerra Santa", inspirada pelo noticiário recente sobre a Igreja Universal do Reino de Deus. O reggae também dominou o repertório do cantor baiano, que tocou hits como "Vamos Fugir" e "Não Chore Mais". A música mais executada da noite foi o "Rap da Felicidade", tocada por Gil e Cidade Negra. Com coro do público. Texto Anterior: 'Raggaeiros' defendem noite Próximo Texto: Fãs querem mais que rock de seus ídolos Índice |
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