São Paulo, quarta-feira, 24 de janeiro de 1996
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Cineastas enfrentam doenças da selva e conflitos

PAULO CAMARGO
DA REDAÇÃO

Filmar na Amazônia pode ser uma operação de alto risco, nem sempre compensada nas bilheterias. Cineastas como Werner Herzog e Hector Babenco conheceram o lado infernal de usar a floresta como locação.
Nos quatro anos de rodagem de "Fitzcarraldo" (1982), o cineasta enfrentou desastres como incêndios, doenças, conflitos com os índios da região e até mortes.
O esforço, porém, trouxe compensações. O filme foi sucesso de crítica e deu a Herzog o prêmio de melhor diretor em Cannes.
Babenco não viveu o ápice de sua carreira com o incompreendido "Brincando nos Campos do Senhor". Um avião chegou a cair durante a filmagem, no Pará. Lançado nos EUA em 1991, o filme naufragou nas bilheterias e foi acolhido com frieza pelos críticos.
Tumulto
A polêmica em torno da apresentação de José Carreras não é a primeira na história recente do Teatro Amazonas.
Em março de 1990, quando o teatro foi reaberto depois de 20 anos, o que era para ser uma noite de gala acabou em pancadaria. O produtor cultural Fernando Bicudo era o então responsável pela programação artística do teatro.
Manifestantes entraram em choque com policiais militares. Eles acusavam o governo amazonense de estar financiando as passagens aéreas e a estadia dos convidados.

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