São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996
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Réveillon no Rio faz juiz pedir prisão de Maia

DA SUCURSAL DO RIO

O juiz Ademir Paulo Pimentel determinou ontem a prisão preventiva do prefeito do Rio, César Maia (PFL), por ter se recusado a entregar um documento. No final da tarde, o juiz revogou a decisão.
Pimentel, que julga ação popular que contesta os custos da festa de réveillon, havia mandado que o prefeito apresentasse a autorização dada para que a Riotur, empresa municipal de turismo, realizasse os gastos em nome da prefeitura.
Como o documento não foi entregue, Pimentel determinou a prisão. O juiz revogou a ordem quando o procurador do município André Tostes explicou que a Riotur é uma empresa de economia mista e não depende de autorização de gastos da prefeitura.
A prefeitura gastou, segundo o diretor administrativo da Riotur, César Scorzelli, R$ 2,8 milhões com a festa. César Maia disse que o advogado Agnelo Borges de Medeiros, que entrou com ação popular, está agindo por motivação política. Medeiros nega.
A ação contesta os cachês recebidos pelos artistas e o fato de empresas terem sido contratadas sem licitação para prestar serviços na festa. Pimentel deve decidir hoje se Caetano Veloso, Gal Costa, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Chico Buarque e Paulinho da Viola devem devolver os cachês.

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