São Paulo, quinta-feira, 25 de janeiro de 1996 |
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'PM de Cristo' comandou ação
MARCELO GODOY
Apesar de dizer que o tiroteio foi "perfeito", o capitão Paulo Adriano Telhada afirmou que rezará à noite para os mortos acharem a paz e "mais ainda" para a recuperação do policial baleado no tiroteio. "Também agradecerei a Deus por me dar mais um dia de vida." Fora do polícia, Telhada é o "irmão Paulo", nos cultos da Congregação Cristã do Brasil. O capitão será afastado por seis meses do comando da 2ª Companhia do 4º Batalhão para fazer tratamento psicológico. O afastamento e o tratamento são obrigatórios para PMs que se envolvem em casos com mortes. Segundo Telhada, "quando acontecem mortes", ele "medita em casa." O capitão, que trabalhou seis anos na Rota, é casado e tem dois filhos. Ele deu entrevista mostrando os três revólveres calibre 38 que estariam sendo usados pelos acusados mortos. "Não tenho prazer pela morte de ninguém, mas, quando entro num tiroteio como hoje (ontem), não tenho medo de bandido. Eles é que devem ter medo de mim. Já levei dois tiros no braço." (MG) Texto Anterior: COMO FOI O TIROTEIO NA DOUTOR ARNALDO Próximo Texto: Florista se esconde atrás do balcão Índice |
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