São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 1996 |
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Super Bowl tem hoje sua edição 'política'
RÉGIS ANDAKU
Chamado de "time da América", devido a sua popularidade, o Dallas deve ser, porém, minoria na torcida esta noite, em Tempe, região de Phoenix, no Arizona. A começar pela NFL (National Football League), a entidade que organiza o torneio profissional. O magnata Jerry Jones, o dono do Dallas Cowboys, firmou, durante esta temporada, contratos com empresas rivais àquelas que negociam com a NFL. Ganhou US$ 200 milhões para pagar salários aos jogadores-funcionários do time e a antipatia dos dirigentes da entidade e dos outros donos de equipes. Há dois anos, ganhara também a fama de arrogante, quando, empolgado com o time que montara, afirmou que "uns 500 treinadores" poderiam levar o time à final. Em caso de sucesso de Troy Aikman & Cia, diante de um público que terá, entre outros, Magic Johnson, Kevin Costner e Denzel Washington, Jerry Jones será o maior vencedor do Super Bowl. O Pittsburgh Steelers conta com o natural apoio da torcida aos "mais fracos", além da implícita simpatia da NFL. Seu fundador, Art Rooney, já morto, sempre manteve cordiais e íntimas relações com os dirigentes. A base do time foi montada nos "drafts" (escolha de universitários), promovidos pela liga. Até na Internet, nos grupos de conversa sobre o Super Bowl, a equipe recebe maior apoio. Todos contestam o favoritismo dado ao Dallas, campeão da Conferência Nacional, que chega ao terceiro Super Bowl nas quatro últimas temporadas. Além de ter vencido em 1993 e 94, a equipe do Texas ganhou também em 1972 e 78. O Pittsburgh, campeão da Conferência Americana e "azarão" hoje, jamais perdeu uma finalíssima, todavia. Venceu quatro títulos, em 1975, 76, 78 e 80. E, nesta 30ª edição, tenta romper uma série de 11 Super Bowls da Conferência Nacional. Texto Anterior: Santana usa dois atacantes Próximo Texto: SUPER BOWL Índice |
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