São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 1996 |
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Videokê une diversão e negócios no mesmo local
SUZANA BARELLI
Pelo menos é o que garante Roberto Yang, empresário de origem coreana que está trazendo ao Brasil o videokê -um aparelho que une o karaokê, o vídeo e a música popular brasileira. O sistema -desenvolvido pela RAF Eletronics, na Coréia- é simples. Trata-se de um aparelho semelhante a um videocassete -ligado a uma televisão- e um cartucho musical. O estreante escolhe uma música e a letra aparece no visor, junto com uma imagem previamente gravada. Quando a música termina, o aparelho avalia o desempenho e dá nota ao novo cantor. O primeiro cartucho, já acoplado ao aparelho, tem 300 músicas. A idéia é lançar a cada mês um cartucho com 50 novas. O preço deve variar de R$ 50 a R$ 70. Para poder usar as músicas, a RAF Importação e Exportação (empresa formada com a associação da RAF coreana) fechou acordo com a Associação Brasileira dos Editores de Música. A associação deu exclusividade no uso MPB em videokê por três anos. Yang, sócio da RAF Importação e Exportação, diz que a empresa tem dois modelos de videokê -um para uso comercial, que vem com senhas para controlar o uso e custa R$ 1.500. O outro, de uso doméstico, sai por R$ 1.380. Nos dois modelos, é possível ligar o videokê a videocassetes e a câmaras de vídeo. "Com o vídeo, você pode rodar a música com imagens alternativas no fundo, e com a câmara é possível gravar a pessoa cantando." Pelos cálculos da RAF, devem ser vendidos 300 aparelhos no primeiro ano de atividade no Brasil. "Mas o mercado potencial é de cem mil aparelhos por ano. Se a procura for grande, poderemos nos associar a um fabricante local." PARA SABER MAIS RAF - (011) 693-0285 e (011) 291-8433 Texto Anterior: Como montar uma oficina mecânica? Próximo Texto: Empresário investe em jogos virtuais Índice |
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