São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 1996 |
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Rede Casa Centro não interessa à Casas Bahia
FÁTIMA FERNANDES
"Compramos 36 lojas da Garson por US$ 65 milhões. Não dá para assumir uma dívida de US$ 300 milhões por 23 lojas", afirma o diretor da Casas Bahia Michael Klein. Na análise de Klein, vai ser difícil a família Cukier, proprietária da Casa Centro, vender a empresa. Esta também é a opinião de muitos dos fornecedores da Casa Centro, que estão constantemente em reunião para achar uma saída viável para a empresa. Além da preocupação com eventual falta de pagamento, é discutido também o futuro da rede. A Folha apurou que o comitê credor da Casa Centro, representado por fornecedores e bancos, estão desanimados com as propostas da empresa. Dívida A Multibrás, que comercializa as marcas Brastemp, Consul e Semer, um dos principais credores da Casa Centro, informa que a rede de lojas só conseguirá pagar a primeira parcela da dívida, que vence em abril, se conseguir se acertar com os credores. "A tentativa é de ter uma saída satisfatória para os credores. Na minha opinião isso só se resolve com a entrada de novos sócios.", afirma Ricardo Etchenique, diretor da Multibrás. Silêncio A família Cukier diz estar impedida de falar sobre o assunto por causa de um acerto feito com seus advogados. Sua assessoria de imprensa informa que o processo de concordata da Casa Centro está indo "muito bem". Segundo informou a assessoria, a empresa vai pagar a primeira parcela da dívida em abril, começando assim a resolver seus problemas financeiros. (FF) Texto Anterior: Mesbla se diz surpresa Próximo Texto: Questões paralelas; Visões diferentes; Presente de grego; Quem banca; Na mesma; Vendas da Ceval; Em expansão; Aporte de bens; Buraco a cobrir; Retorno duvidoso; Xerife se mexe; Apoio local; Em mudança; Negócios em estudos; Futuro comprometido; O que limita; Sem derivativos Índice |
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