São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 1996 |
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Funcionários do Banerj vão discutir greve em assembléia
AZIZ FILHO
Os cerca de 11.500 funcionários do Banerj foram orientados pelo Sindicato dos Bancários do Rio a não se inscreverem no programa de demissões voluntárias criado pelo banco Bozano, Simonsen, que gerencia o banco. A greve seria mais um problema para o Bozano, que prepara o Banerj para a privatização. O TCE (Tribunal de Contas do Estado) formou ontem uma comissão permanente de auditores para fiscalizar os atos da administração. Os cinco auditores deverão começar a trabalhar ainda nesta semana. A comissão é uma reação do TCE ao governador Marcello Alencar (PSDB), que se recusa a acatar um parecer do tribunal. Na semana passada, o TCE considerou inconstitucional um decreto do governador, dispensando os administradores do Banerj de cumprir a lei de licitações. Alencar alega que o TCE não tem poderes para decretar a inconstitucionalidade de seus decretos. Ele enviou ontem ao tribunal uma resposta formal, afirmando que os argumentos dos conselheiros não o convenceram a revogar o decreto. Alencar afirma no documento que a exigência de licitação para atos de rotina do Banerj iria inviabilizar a principal finalidade do contrato com o Bozano, que é sanear o banco. Texto Anterior: BNDES lança edital para a venda da Light na quinta-feira Próximo Texto: Gratuitos mas pagos Índice |
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