São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 1996 |
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Aluna de 1ª turma foi contra universidade Ela entrou em 76 no curso de letras LM
"Achávamos que a faculdade (que já existia antes de ser incorporada pela Unesp) tinha perdido a autonomia." Desde 1985, dando aulas de literatura brasileira na mesma faculdade onde estudou, Silvia mudou de opinião. "Acho que hoje a Unesp tem uma identidade própria." O grande problema da universidade hoje, segundo ela, é a falta de verba. Silvia diz que tem "carinho" pela Unesp: seu marido e a maioria de seus amigos também trabalham lá. Colegas de turma de Silvia, João e Ana Moraes Pinto também vivem em função da universidade. Casados desde 72, os dois dão aulas de língua e literatura alemã. "Fazemos tudo juntos. A Unesp sempre foi nosso ponto de encontro. Era lá que estudávamos e namorávamos", diz Ana, 41, que também fez mestrado na universidade e começou a lecionar em 88. Seu marido começou antes, em 80. Para Ana, o principal problema da faculdade também é a falta de verba. "Nos preocupa o futuro da Unesp. Ela faz parte de nossas vidas. Por isso, procuramos participar de atividades fora da sala de aula." Texto Anterior: Orçamento sofre corte em 96 Próximo Texto: "Hoje já temos identidade", diz reitor Índice |
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