São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 1996 |
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Prefeitura lança plano para habitação
CLAUDIO AUGUSTO
O SIM (Sistema Imobiliário Municipal) vai permitir que as construtoras façam prédios em seus terrenos maiores do a Lei de Zoneamento autoriza. Em locais onde, por exemplo, a área construída pode chegar no máximo a duas vezes a área do terreno (80% da cidade), a prefeitura permitirá que se construa até três vezes a área do terreno. Isso vai otimizar a utilização do terreno, barateando o custo dos apartamentos. Não haverá financiamento público para as obras. A própria construtora vai financiar o mutuário ou tentar financiamento junto aos bancos. Para conseguir essa vantagem, a construtora terá de se comprometer a não vender as unidades a preços superiores a R$ 36 mil. O pé direito -distância entre o chão e o teto-, em vez dos 2,70 metros regulamentares- poderá ser de 2,50 metros. Isso economiza material de construção. "Vamos dar às empresas a possibilidade de construir em padrões que só são possíveis quando o poder público constrói", disse o secretário municipal da Habitação, Lair Krahenbuhl. Toda a base legal para a parceria entre a prefeitura e o setor privado foi aprovada durante a gestão da prefeita Luiza Erundina (PT). "Falta um marketing mais agressivo junto aos empresários", disse o secretário. "Até 5 mínimos, estamos atendendo com o Projeto Cingapura. Acima de 12, o próprio mercado atende", afirmou Krahenbuhl. "Estamos atraindo capital privado para uma faixa de renda sem financiamento", disse Marcos Helu, presidente da Cohab. Texto Anterior: "Hoje já temos identidade", diz reitor Próximo Texto: PROJETO SIM Índice |
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