São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996 |
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Versão 4.0 do 'Toolbook' mantém problemas com letras acentuadas LUÍS HENRIQUE MORAES LUÍS HENRIQUE MORAES; CARLOS NOBUO KOMINE
O software continua sendo uma das melhores opções para autoria pelo preço (R$ 1.850), por ser ótimo para a criação de protótipos e estruturas de navegação, por possuir bons recursos em sua linguagem de programação OpenScript, pelo recurso de hipertexto, pela facilidade de montagem de páginas de informação com elementos multimídia, além do suporte a 16 milhões de cores. Mas o usuário que esperava grandes modificações, como as vistas na atualização anterior, ficará decepcionado. A nova versão está mais para 3.1 que 4.0. Entre as novidades destaca-se a possibilidade de utilizar extensões desenvolvidas para o "Visual Basic", permitindo incorporar ao "Toolbook" uma série de recursos adicionais, como, por exemplo, utilizar os controles de tabelas e de gráficos da versão Professional do "Visual Basic". As propriedades e os métodos dos objetos "Visual Basic" podem ser manipulados utilizando o comando OpenScript. Agora, os utilitários "Remover" -para remoção do código fonte de aplicações- e "Object Browser" -para localizar e visualizar propriedades de objetos- foram incluídos no pacote. Esses utilitários já eram disponíveis para os participantes do programa de desenvolvedores da empresa. Também foi incluído um utilitário para facilitar a compatibilização de paletas de cores entre imagens e vídeos. Trata-se de uma interface amigável para operações que podiam ser executadas por meio dos utilitários "BitEdit", "PalEdit" -também disponíveis no pacote- e "VidEdit", do "MS Video for Windows". Quanto às outras novidades anunciadas, o "Book Specialist" cria automaticamente as páginas para uma aplicação com estrutura hierárquica, menus, submenus e objetos para navegação. O recurso "shared scripts" (programação compartilhável) dá mais consistência à característica de programação orientada a objetos da linguagem OpenScript, antes resolvido por meio da criação de rotinas e livros do sistema. A aparência dos objetos pode ter o estilo do "Windows 95", que faz o programa funcionar sem problemas, mas ainda em 16 bits. O pacote não inclui mais o utilitário "Asymetrix Digital Video Producer", para edição de vídeo. O recurso de procura em texto integral, disponível desde a versão 3.0, continua a apresentar problemas em português, por não reconhecer caracteres acentuados. Os 50% de ganho de performance anunciados pela empresa não foram notados pelo menos quando se trata de desempenho de vídeo. Usando a animação de um objeto em movimento e comandos OpenScript, notou-se que a versão 1.5 conseguiu exibir 75% mais quadros que a versão 4.0. Essa piora foi notada já na versão 3.0 -que teve performance 5% superior à 4.0. A empresa provavelmente contou com a melhor capacidade de processamento de novos equipamentos. O desenvolvedor de produtos de prateleira deverá agora ter o cuidado de acrescentar na tela de créditos ou na embalagem do produto a seguinte informação: "Este produto foi criado com Asymetrix Multimedia Toolbook." Para o software funcionar é recomendável pelo menos um micro 486 de 50 MHz (e não 386 de 20 MHz, conforme citado na embalagem), 8 Mbytes de memória RAM, acionador de CD-ROM e 17 Mbytes no disco rígido para instalação, controladora e monitor SVGA, mouse e placa de som. Quem desejar a versão em disquetes deverá requisitá-la à Midialog por telefone ou fax e pagar um adicional de cerca de R$ 100. Espera-se que a 4.0 esteja mais estável que a versão 3.0, que frequentemente apresenta GPF (erro de proteção) sem explicações. LUÍS HENRIQUE MORAES é diretor técnico da Próxima Mídia Interativa. Colaborou CARLOS NOBUO KOMINE. ONDE ENCONTRAR MIDIALOG: tels. (011) 533-1700 e 241-2029 Texto Anterior: Lobisomem ataca em seis CD-ROMs Próximo Texto: 'Windows 95' dá funções didática e de atalho ao botão direito do mouse Índice |
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