São Paulo, terça-feira, 1 de outubro de 1996 |
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Israel reforça tropas em Gaza e Cisjordânia
IGOR GELOW
O movimento é visto como um reflexo do medo do governo frente a um eventual fracasso da cúpula em Washington. Não foi divulgado o número de blindados deslocados. Eles ficam perto de postos militares israelenses e barreiras de estradas, além de montar guarda em pontos estratégicos nas periferias das cidades que são administradas pela Autoridade Nacional Palestina. Em Gaza, as patrulhas conjuntas da polícia palestina com o Exército de Israel recomeçaram. Foram as primeiras desde quarta-feira passada, quando começaram os tumultos no país. Desconfiança Mas há desconfiança, como a expressada pelo premiê Binyamin Netanyahu sobre o fato de os palestinos terem atirado contra israelenses na semana passada. A rede de TV CNN mostrou discussão clara entre membros das duas forças ontem em Gaza. Já em Ramallah, a situação piorou. As patrulhas conjuntas, que tinham recomeçado anteontem, foram suspensas por incompatibilidade entre as equipes. Ontem, o policiamento na cidade ficou por conta dos palestinos. Em Hebron, houve toque de recolher ditado pelos israelenses. No foco da tensão atual, o túnel ao lado do Muro das Lamentações, em Jerusalém, o clima estava tranquilo ontem. Com cerca de 30 soldados na saída e 50 na entrada, o túnel permaneceu aberto para turistas. As visitas têm de ser marcadas. Com menos jornalistas por perto, ontem havia mais turistas procurando o túnel. Não há estatística disponível sobre o movimento. Apoio Segundo pesquisa do Instituto de Opinião Pública Palestina, 68,7% dos palestinos disseram não se opor aos choques entre o Exército israelense e a polícia palestina. O levantamento foi realizado no sábado passado com palestinos que vivem nas regiões autônomas e com aqueles que moram sob o domínio israelense. (IG) Texto Anterior: Mãe de Amir é alvo de ataque Próximo Texto: Trabalhistas realizam convenção do partido; Britânica grávida de 8 bebês perde 3 fetos Índice |
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