São Paulo, sexta-feira, 4 de outubro de 1996 |
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Analista crê na reeleição
ANTONIO CARLOS SEIDL
A percepção de que o presidente Fernando Henrique Cardoso se candidatará e vencerá a eleição de 1998, ficando no poder pelos próximos seis anos, causará uma aceleração na aprovação e um aprofundamento do conteúdo das reformas previdenciária, administrativa e tributária, diz. Apoio forte Rose acredita em forte apoio para a emenda da reeleição presidencial por parte dos atuais governadores e dos principais candidatos à presidência do Senado e da Câmara dos Deputados. Ele diz que há sinais de que os governadores, beneficiários eles próprios da possibilidade de reeleição, estão formando uma frente para apoiar a emenda da reeleição. Os governadores, prevê Rose, devem começar a usar sua influência para conquistar apoio para a tese da reeleição assim que terminarem as eleições municipais. Rose diz que o presidente Fernando Henrique Cardoso tem importantes cartas na manga para ganhar o jogo político da reeleição. Segundo esses raciocínio, os trunfos do presidente estão na aguardada reforma do gabinete ministerial e nas indicações para a presidência do Senado e da Câmara dos Deputados. Ambos os principais candidatos para esses postos, que ficam vagos em fevereiro de 1997, Antonio Carlos Magalhães (PFL) para o Senado e Michel Temer (PMDB) para a Câmara, são favoráveis à emenda da reeleição. A emenda da reeleição, para passar, precisa da aprovação de 308 dos 513 deputados e de 49 dos 81 senadores (três quintos do Congresso). (ACS) Texto Anterior: Déficit público brasileiro assusta analistas londrinos Próximo Texto: Confirmado afastamento de diretor da TV Jovem Pan Índice |
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