São Paulo, sexta-feira, 4 de outubro de 1996 |
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Universal discute se vai apoiar Pitta no 2º turno
ANA MARIA MANDIM
A possibilidade será avaliada em oposição à tendência, hoje predominante na cúpula da Universal, de liberar o voto dos fiéis. "Não há muito clima para entrar em outra eleição. Essa foi muito desgastante. Sentimos que os pastores e o povo evangélico estão cansados", disse a fonte. Atrair a Universal vai depender do grau de interesse do prefeito Paulo Maluf e de seu candidato. "Se o próximo prefeito nos chamar para uma parceria, nos permitir ajudá-lo na construção da cidade e não quiser só os nossos votos, mas que trabalhemos junto com ele (poderemos apoiá-lo)." Caso antigo O pepebista e a Universal se aproximaram no início da campanha. A prefeitura destinou verba de R$ 800 mil para a Associação Beneficente Cristã (ABC), entidade assistencial ligada à igreja. Pitta compareceu a três eventos promovidos pela ABC. Em pelo menos um deles, na zona leste, foram distribuídas cestas básicas. A aproximação foi suspensa pelo acordo entre o ministro das Comunicações, Sérgio Motta, e dirigentes da Universal. A partir dali, a igreja fechou em bloco com o candidato do PSDB, José Serra. Nos templos, os pastores pregaram o voto no tucano e distribuíram seu material de campanha. A preferência por Pitta não levará a igreja a "agredir" o oponente. "A Universal decidiu não mais 'bater' nos candidatos adversários, como fez no passado. Não é elegante e pode magoar membros da igreja. Temos gente de todos os partidos." A Universal espera eleger três vereadores. Texto Anterior: 'Expatriados' fazem fila para não votar em dia de eleição Próximo Texto: Maluf diz que chegou a rezar para que Erundina fosse a adversária de Pitta Índice |
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