São Paulo, domingo, 6 de outubro de 1996 |
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CARTAS * "Tenho um Chevette L, ano 93, com 12.500 km. A troca da 1ª e 2ª marchas nunca foi muito macia. Há cerca de 15 dias, enfrentei um congestionamento e o engate da 1ª ficou impossível. Precisei sair em 2ª. Gostaria de saber qual é a causa do defeito?" Alberto Soukup (São Paulo, SP) Resposta Segundo o mecânico Milton Cozzolino Junior, o óleo do câmbio deve ter perdido suas características normais devido à quilometragem rodada e ao tempo de uso. Ele diz que a troca do óleo deve melhorar o engate das marchas. * "Adquiri uma cota sorteada de uma moto Yamaha DT 180, do consórcio Nacional Yamaha. Paguei 23 parcelas e taxas de transferência e assumi o pagamento de mais 27 prestações. A empresa está me cobrando um percentual de contribuição de 2,1304%. Essa taxa deveria ser de 2%. Procurei a agência que me vendeu a cota, mas ainda não consegui obter nenhum esclarecimento." Mauro César Resende (Ritápolis, MG) Resposta Segundo a Yamaha, o consorciado não pagou as parcelas de números 2, 3 e 4. Pagou a parcela de número 5 e solicitou que as anteriores fossem somadas ao saldo devedor e divididas em parcelas. Com isso, o percentual mensal subiu de 2% para 2,1304%. * "Tenho um Tempra 16V, ano 95, que uso pouco. A bateria, muitas vezes, chega a descarregar. A concessionária ainda não descobriu a causa dessa descarga de energia. Segundo a Fiat, a ocorrência é normal porque o carro fica muito tempo estacionado. Não concordo. Gostaria de mais esclarecimentos." Antonio I. Magnani (Bauru, SP) Resposta Segundo a Fiat, o carro foi verificado na revenda Meta no mês passado, quando teve a bateria substituída. A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou a troca da bateria. Mas, segundo ele, o problema ainda não foi solucionado. De acordo com o mecânico Luiz Yoshimura, a bateria tem uma perda de carga, em média, de 3% ao dia. Ele sugere ao leitor que o carro seja usado pelo menos duas horas por semana. Caso contrário, a perda de energia vai ser cada vez maior. Ao rodar com o carro, o leitor deve, segundo o mecânico, evitar o uso de consumidores elétricos (farol, ar-condicionado e limpador de pára-brisa). O leitor deve ainda verificar o alternador e o regulador de voltagem, para saber se o sistema está carregando devidamente a bateria. * "Comprei um Corsa GL em janeiro deste ano, que apresenta falhas de projeto. O carro não está adaptado às condições brasileiras. Ao passar por irregularidades nas ruas, todas as peças plásticas fazem barulho. Outra falha é a ventilação interna, que praticamente não existe. O ar sempre fica muito aquecido." Sergio Ferreira de Figueiredo (Rio de Janeiro, RJ) Resposta O escritório regional do Rio de Janeiro da General Motors vai marcar uma vistoria no veículo do cliente, segundo a montadora. * "Tenho um Tipo 1.6, que está com 30.000 km. Recentemente, fui surpreendida por um choque térmico, que fez com que o vidro do pára-brisa ficasse rachado em aproximadamente 50 cm. Levei o carro à revenda Treville, onde constataram defeito de fabricação. Segundo uma funcionária da revenda, não seria possível fazer a troca do vidro, porque não constava no manual a revisão dos 10.000 km e 20.000 km. Mostrei a nota fiscal da revisão dos 10.000 km, mas mesmo assim não fui atendida." Rosa Maria de Fávere (Barueri, SP) Resposta A Fiat entrou em contato com a cliente e soube que ela já havia trocado o vidro do pára-brisa em uma oficina particular. * "Sinto saudades do antigo carburador. Hoje, nos carros com injeção eletrônica, apenas as concessionárias podem reparar os componentes. Cobram o que querem por esse serviço. Tenho um Monza 94, que já apresentou problemas de injeção eletrônica. Para consertar, tive de desembolsar a quantia de R$ 400." Edgar Batista (Foz do Iguaçu, PR) Resposta Segundo a General Motors, o sistema de injeção eletrônica representa a modernização e o aperfeiçoamento de seus produtos. * "Comprei um Uno em dezembro de 1994, que apresentou vários problemas mecânicos e um dia parou. Levei o carro à concessionária Fercoi, onde me foi garantida a troca da bateria. O carro funcionou bem por quatro meses. Depois, parou de novo. Segundo um profissional especializado, a bateria não foi trocada pela concessionária. Foi apenas recarregada. O meu carro já está fora da garantia." Antonio Bálsamo (São Paulo, SP) Resposta A Fiat informou que, de acordo com os registros feitos durante a garantia do veículo do cliente, não foi necessária a substituição da bateria. * "A General Motors diz que vende os modelos Omega CD e Vectra para deficientes físicos. Ao consultar os preços dos carros, verifiquei que o Omega custava R$ 32 mil e o Vectra, de R$ 38 mil a R$ 42 mil -ambos sem as despesas de adaptação. Com esses preços, mesmo com os descontos de IPI e ICMS, os deficientes ficam impossibilitados de comprar os modelos. Por que a montadora não dá assessoria aos deficientes físicos e por que não temos o direito de importar carros com isenção de impostos?" Dorival Pereira de Lásaro (São Paulo, SP) Resposta Segundo a General Motors, a montadora não tem no momento nenhum veículo que atenda às necessidades de deficientes físicos. A montadora disse ainda que se o deficiente não necessitar de um carro com câmbio automático, ele pode comprar o automóvel com isenção, em uma das revendas da marca, dentro da potência permitida pela legislação -127 cavalos. Segundo a Receita Federal, a legislação em vigor permite a importação de carros adaptados para deficientes físicos, mas não isenta o pagamento dos impostos. * "Gostaria de registrar o bom atendimento da autorizada Ford Revenda Veículos e Peças, de Diadema." Sirle de Castro Assis Gonçalves (São Paulo, SP) Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema apresentado foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção. Texto Anterior: Fiat e GM dão desconto de até 6% em negócio à vista Próximo Texto: Saiba como valorizar o aspecto do usado Índice |
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