São Paulo, segunda-feira, 7 de outubro de 1996 |
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Abertura oficial reúne 800 convidados
MARCELO REZENDE
Enquanto as autoridades e convidados (800 pessoas, segundo a a organização da mostra) começavam a chegar ao pavilhão Ciccilo Matarazzo, no Ibirapuera, algumas das principais obras terminavam de ser montadas. A cerimônia de abertura estava marcada para ter início às 20h e começou com dez minutos de atraso. O evento foi aberto com a palavra do presidente Fernando Henrique Cardoso, que falou de Brasília por um sistema de vídeo conferência com Edemar Cid Ferreira, presidente da Fundação Bienal. Estavam presentes o governador do Estado, Mário Covas, o ministro da Cultura, Francisco Weffort, e o prefeito da cidade de São Paulo, Paulo Maluf. Perguntado sobre o tema da 23ª Bienal ("desmaterialização da obra de arte no final do milênio"), Maluf disse que "isso é um progresso para a arte. Antes viajávamos de navio e agora temos aviões. Com a arte é a mesma coisa". Montagem Às 18h45, a obra do artista de origem indiana Anish Kapoor, uma das mais aguardadas da exposição, terminava de ser montada. Uma das últimas obras que chegaram ao prédio foi o trabalho do belga Panamarenko. Um submarino feito de placas de metal. Quando chegou ao local, às 17h50, a organização preferiu deixá-lo próximo da obra da brasileira Georgia Kyriakakis, na parte térrea do prédio, em consenquência de seu peso. Às 18h30, por decisão de Edemar Cid Ferreira, o submarino de Panamarenko foi levado à rampa de acesso para o segundo piso, o local originalmente preparado para abrigar a obra. Outro contratempo ocorreu com o artista japonês Yukinori Yanagi. Ao lado de sua "Fazenda de Formigas" (em que bandeiras de nações são destruídas) Yanagi preparou um monitor que mostra um vídeo sobre outra obra. Mas, na hora da abertura, o monitor não funcionou. A curadoria teve que providenciar um outro aparelho. Por volta das 21h, as imagens de Yanagi foram reveladas. Texto Anterior: "O Grito" é atração do primeiro dia Próximo Texto: REPERCUSSÃO Índice |
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