São Paulo, segunda-feira, 7 de outubro de 1996
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Apressado come bem na capital francesa

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Passar só um dia em Paris é um pecado, mas você pode tirar proveito disso.
Vá até a praça do Panthéon, o mausoléu para homens famosos -e Marie Curie (1867-1934), que, com o seu marido, Pierre, descobriu o rádio- no monte Sainte-Geneviève, após a Sorbonne.
Atrás do Panthéon, encontre uma das menos conhecidas jóias arquitetônicas da cidade, a igreja St-Etienne-du-Mont.
Limpa e restaurada com perfeição luminosa, essa igreja começou a ser construída sob ordens de Henrique 6º e combina estilos.
Saindo da igreja, siga a rua St-Etienne-du-Mont até a rua Descartes. Lá você pode fazer um lanche em "points" estudantis, como o restaurante La Methode.
Continue a descer a rua, entre à esquerda na rua des Ecoles, passe pela Sorbonne e visite o Museu de Cluny, residência medieval.
Hoje, além do museu, o prédio também incorpora o único banho romano da cidade.
Dali, uma caminhada curta leva ao Sena ou à catedral de Nôtre-Dame, mas, se você quiser ver onde as coisas acontecem de fato em Paris, atravesse a Ile de la Cité até a margem direita e o distrito Marais.
Esse setor começa atrás do hotel De Ville, após a igreja de St-Gervais, onde três quarteirões sombreados atendem pelo nome de praça Baudoyer, homenagem ao rei belga Bauduíno.
Na rua de Rivoli -no canto oposto ao da praça- começa a rua du Bourg-Tibourg. No número 30 fica a Mariage Freres, casa que serve todos os tipos de chá.
A mais interessante vizinhança comercial de Paris fica à direita. No fim da Bourg-Tibourg está a rua Vieille du Temple. À esquerda, fica a rua des Francs Bourgeois, ladeada por estabelecimentos curiosos, lojas de roupas e calçados.
No fim da rua fica a praça des Vosges, do século 17.
Para terminar, você pode jantar esplendidamente no restaurante Bernard Pacaud L'Ambroise. Se quiser gastar menos, volte à margem esquerda do rio e vá até a rotisseria Jacques Cagna. Em qualquer deles, o fim de dia é perfeito.

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