São Paulo, terça-feira, 8 de outubro de 1996
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Acusação surpreende pai

DA REPORTAGEM LOCAL

O pai de Eduardo Félix Faria, o comerciante Genivaldo de França Faria, 52, ficou espantado ao saber que seu filho é acusado de ter participado de um assalto a banco.
"Não sei por que ele fez isso, não consigo imaginar o motivo", afirmou Genivaldo Faria.
O comerciante contou que seu filho trabalhava com ele em em sua empresa de artefatos de borracha na Cidade Ademar (zona sul), próxima à casa da família.
Eduardo prestou vestibular pela primeira vez em 1991, quando entrou na FEI (Faculdade de Engenharia Industrial).
Segundo a secretaria da FEI, ele cursou a faculdade em 1991 e 92, quando desistiu.
Em 1993, fez outro vestibular na FEI e foi novamente aprovado. Ele estudou lá entre 1993 e 95, quando voltou a abandonar os estudos.
O irmão de Eduardo, Rafael Faria, disse que seu irmão comprou uma padaria com um sócio, no ano passado.
Segundo ele, o sócio morreu e o irmão acabou acumulando várias dívidas. Para saldá-las, ele precisou largar a faculdade para trabalhar em período integral.
Segundo a polícia, Eduardo foi processado por roubo em 1993, mas acabou inocentado por falta de provas.

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