São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996 |
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Família não pensa no Reage SP
DA REPORTAGEM LOCAL Abalada, a família de R.L.C. passou o dia em casa, no Brooklin, e não quis falar à Folha.Visivelmente cansada, a mãe da estudante disse que não queria publicidade para o caso. Ela acrescentou que não pensava em aderir ao movimento Reage São Paulo, criado em agosto passado por parentes e amigos de vítimas da violência, para cobrar das autoridades mais segurança. Roubos O bairro de Vila Olímpia, onde a estudante foi sequestrada, tem alto número de roubos e furtos de veículos, como o que ocorreu com a estudante. Esse é o tipo de ocorrência mais comum registrado no 15º DP (Jardim Paulista), responsável pelo policiamento em Vila Olímpia. Levantamento recente apontou a região do Itaim Bibi, que inclui Vila Olímpia, em quinto lugar entre as que mais têm roubos e furtos de veículos na cidade, e em terceiro lugar no que diz respeito a roubos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, foi registrada no 15º DP, no primeiro semestre de 1996, uma média de 221,3 roubos e furtos de veículos por mês. No mesmo período, as médias mensais de outros crimes foram inferiores: 1,3 homicídio doloso, 176,8 furtos e 127,3 roubos. Pela ordem, as regiões "campeãs" de roubos são Santo Amaro (zona sul) e Sé (centro). As de roubos e furtos de veículos são, em ordem decrescente, Vila Clementino (zona sul), Perdizes, Pinheiros (zona oeste) e Santo Amaro. Estupros O número de estupros registrados na cidade nos últimos meses vem caindo, de acordo com as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública (veja quadro ao lado). O levantamento, no entanto, não leva em conta os estupros não registrados em distritos policiais. É impossível avaliar o número real, segundo a secretaria. Texto Anterior: Repórter vê suicídio Próximo Texto: Roubo de carros é o principal problema Índice |
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