São Paulo, quinta-feira, 10 de outubro de 1996
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Honda adere a regime automotivo

DENISE CHRISPIM MARIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Honda assinou sua adesão ao regime automotivo brasileiro na última segunda-feira e assumiu o compromisso de investir US$ 350 milhões na construção de uma fábrica em Sumaré (SP).
A fábrica deverá produzir 15 mil veículos por ano a partir de outubro de 1998. Serão fabricadas quatro versões do modelo Civic.
O compromisso foi assinado no MICT (Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo) pela diretoria da Honda do Brasil.
A adesão ao regime automotivo significa que a montadora poderá trazer veículos da marca fabricados em outros países com tarifa de importação reduzida, de 35%.
Esse é o percentual aplicado às importações feitas por montadoras instaladas no Brasil. Para marcas de fora, a tarifa é de 70%.
O regime também garante que, durante três anos, a Honda não terá de seguir as mesmas obrigações impostas às montadoras já estabelecidas no país.
A adesão da Honda levou o MICT a iniciar um novo cálculo da cota tarifária de 50 mil veículos, que podem ser importados por montadoras não estabelecidas no país com tarifa de 35%.
Isso porque a Honda era uma das empresas beneficiadas. O MICT ainda não definiu como será a redistribuída a cota tarifária.
Para a Honda, essa situação não era conveniente porque sua intenção era trazer veículos fabricados por suas filiais nos Estados Unidos. A Honda é a primeira montadora japonesa a aderir ao regime automotivo -que é questionado pelo Japão junto à OMC (Organização Mundial do Comércio).

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