São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 1996 |
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Compra de armas depende de definição de política de defesa Decisão é para evitar pressões isoladas de cada Força RUI NOGUEIRA
FHC quer acabar com as prioridades específicas de cada ministério militar com relação a investimentos em projetos (Calha Norte, Sivam, submarino nuclear etc.) e reequipamento. O primeiro esboço da Política de Defesa será apresentada na próxima reunião da Câmara de Defesa e Relações Exteriores, dia 22. Apesar dessas exigências prévias, os ministérios militares já se movimentam no mercado mundial de venda de armas. A Folha apurou que as autoridades dos EUA já estão oficialmente informadas do interesse da Aeronáutica em adquirir entre 70 e 100 novos aviões da indústria bélica dos EUA -parte da compra é justificada pela implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia. A maioria dos países que já deflagraram os seus planos de reequipamento está querendo comprar os modernos caças F-16 e F-18 e os Mirage 2.000 -é o caso do Chile, segundo o ministro da Defesa, Edmundo Perez Yoma. A Força Aérea Brasileira tem hoje 88 aviões de combate e ataque (40 F5, 20 Mirage e 28 AMX) e 10 aviões de treinamento avançado em combate (6 F5 e 4 Mirage). FHC tem duas intenções básicas ao pedir pressa na formulação da Política Nacional de Defesa: obrigar o Estado-Maior das Forças Armadas a desengavetar o projeto de criação do Ministério da Defesa; e forçar as três Forças a planejar em conjunto suas compras. Texto Anterior: Sinop recebe FHC e pede sua reeleição Próximo Texto: Incra assenta no Pontal Índice |
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