São Paulo, sábado, 12 de outubro de 1996
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Exame é impreciso, afirmam especialistas

DA REPORTAGEM LOCAL

A espectroscopia, exame que ontem detectou lesão na modelo Cláudia Liz, é uma técnica relativamente nova e de resultados imprecisos, segundo neurologistas.
"Esse exame não apura com segurança toda a área afetada", afirmou Rubens José Gagliardi, presidente do Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina.
Fernando Ferraz, professor adjunto de neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo, diz que o exame é incapaz de mostrar a importância das células afetadas.
"Nem todas têm o mesmo valor. Só o exame clínico, com o paciente acordado, é capaz de dar uma medida do dano sofrido", afirma.
Há ainda outro componente de incerteza: é preciso tempo para perceber se neurônios parcialmente afetados vão se recuperar ou morrer.

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