São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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Cesta deve ter preço competitivo

DA REPORTAGEM LOCAL

O segredo para uma boa comercialização das cestas de Natal é o preço e a diferenciação. Isso porque já existem muitas pessoas no ramo e a concorrência é grande.
Segundo Rosangela Scaquetti, 30, que dá cursos sobre confecção de cestas, o próprio empreendedor é quem deve fabricar os produtos que vão compor a cesta. "Fica muito mais barato e os produtos são mais saborosos", diz.
Ela diz que uma cesta deve conter um bolo tipo inglês, pãezinhos, panetone, geléia, torta de nozes, chocolates, além de uma bebida alcoólica -champanhe ou vinho- e um refrigerante.
"Fazendo uma produção em série, cada receita pode ser dividida para várias cestas, e o custo cai."
Rosangela diz que o custo de uma cesta caseira fica em torno de R$ 20. Segundo ela, suas cestas devem ser vendidas por até R$ 100.
Ela chega a vender cem cestas nessa época do ano. Fatura cerca de R$ 8.000 e tem uma lucratividade entre R$ 4.000 e R$ 6.000.
Já Solange Garcia Martins Bento faz miniceias em cestas -com um miniperu, salpicão, panetone, nozes, avelãs, champanhe e vinho.
A cesta custa cerca de R$ 80 e ela vende por R$ 150. "A procura é grande. Normalmente são casais que não querem cozinhar", diz.
Quem quiser entrar nesse mercado deve começar a receber pedidos em novembro. As entregas começam a ser feitas em dezembro.

LEIA MAIS sobre produtos para Natal na pág. 9-14

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