São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Globo News quer superar a CNN
DANIEL CASTRO
A emissora, que ficará no ar 24 horas, será distribuída pela Globosat aos cerca de 1 milhão de assinantes da Net e Multicanal no país. Antenas parabólicas convencionais não deverão captá-la. Primeiro canal exclusivo de notícias em língua portuguesa, a Globo News não esconde a influência da pioneira CNN. "É evidente que ela (a CNN) é a inspiração. A diferença é que a Globo News fala a nossa língua. Além disso, será mais dinâmica e menos repetitiva que a CNN", disse à Folha, por fax, o vice-presidente de Operações da Rede Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. A implantação da Globo News consumiu um investimento de US$ 10 milhões, segundo Alice Maria, diretora de jornalismo. A emissora usará a estrutura de jornalismo da Rede Globo. Estrelas globais -como Paulo Francis, Lilian Witte Fibe e Alexandre Garcia- terão programas no novo canal. Telejornais -"Em Cima da Hora" e "Jornal das Dez"- serão ao vivo e apresentados por rostos novos, como Cristiane Pelajo (leia texto ao lado). A Globo News terá programação única e nacional. Cerca de 30% do tempo da programação, de segunda a sexta, serão ocupados com reapresentações de jornalísticos da Rede Globo (como "Jornal Hoje" e "Fantástico") e com reprises de programas da própria Globo News. Segundo Boni, as reprises e reapresentações devem ser substituídas "por emissões ao vivo sempre que um acontecimento justificar esse procedimento". "O slogan da Globo News é a vida real em tempo real. Isso não quer dizer que (a Globo News) faça permanentemente coberturas ao vivo. O que se pretende é fazer cobertura ao vivo e direta de fatos importantes, nacionais e internacionais, que mereçam esse esforço", afirmou Boni. Até o final do ano, a Globo News deverá ganhar um concorrente: o CNA, canal da TVA com material jornalístico do SBT. Texto Anterior: Repórter trabalha 20 horas para cobrir eleição na TV e rádio Próximo Texto: Novata apresenta boletim de notícias Índice |
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