São Paulo, segunda-feira, 14 de outubro de 1996 |
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Empate ameaça técnico da Portuguesa
DA REPORTAGEM LOCAL A Portuguesa ficou no empate sem gols ontem com o Sport (PE), no Canindé. O resultado ameaça o cargo do técnico Candinho.A equipe não consegue vencer há seis rodadas. Foram quatro derrotas e dois empates. Nesses seis jogos, o ataque da Portuguesa não conseguiu marcar um único gol com a bola rolando. Mesmo com a bola parada, marcou apenas um gol, contra o Juventude. Foi de pênalti. Essa sequência de resultados negativos fez a Portuguesa despencar na classificação do Brasileiro. O time tem agora apenas 18 pontos e ocupa a 17ª colocação (15 jogos). Apesar de ainda ter chances matemáticas, a equipe está virtualmente fora do Brasileiro. O presidente do clube, Manoel Gonçalves Pacheco, está insatisfeito com a campanha e sofre pressão para demitir Candinho. O técnico usa o jogo de ontem como exemplo para se defender. "O time jogou bem, teve chances de gol, mas falhou na finalização. Merecia ter vencido", disse. O meia Caio perdeu as duas melhores chances da partida, uma em cada tempo. Os dois times se movimentaram bastante e buscaram sempre o jogo ofensivo. Ambas deixaram espaços para o contra-ataque e estiveram perto do gol. As principais jogadas da Portuguesa saíram dos pés dos atacantes Rodrigo e Flávio. Aos 28min, Flávio, com um toque de calcanhar, deixou Caio sozinho diante do goleiro Albérico. Mas o meio chutou mal, para fora. O Sport explorava bem os espaços deixados pelas descidas ao ataque dos laterais da Portuguesa. No segundo tempo, o técnico da equipe pernambucana fez uma série de alterações e recuou seu time, satisfeito com o empate. Desordenada, pela fraca atuação de seus armadores, Caio e Zinho, a Portuguesa ainda perdeu algumas chances. "A gente luta, luta, luta, as chances aparecem, e nada", resumiu Flávio, ao final da partida. Texto Anterior: Em Brasília Próximo Texto: Capitão vê afobação Índice |
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